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Mostrando postagens de 2011

(RE)DESCOBRINDO-ME

Ouvi falar que a maior mentira é a que contamos para nós mesmos. Pois eu atesto a veracidade desta frase. Tenho mentido para mim mesma e, mentir para si, faz com que acreditemos, vira meio que verdade. Minha maior hipocrisia é a que tenho imposto aos meus próprios pensamentos. A visão mais sombria de mim, é vista pelos meus próprios olhos. Reluto em olhar para mim, em refletir sobre quem sou, o que gosto, o que quero... Me perdi de mim. Não sei bem em que momento, mas me escondi, me abafei e fui abafada. Confusa e sem certeza alguma de quem eu era, perdi o contato comigo mesma. Extraviada a noção de quem sou, o que quero, privei-me da motivação, alegria e brilho da vida. Medo, carência, necessidade de ser aceita e amada, idealização distorcida das situações e relacionamentos... Tudo isto contribuiu para que eu me afastasse de quem sou e me perdesse em meio a crises de ansiedade e depressão. Sarcasticamente, a culpa não é de ninguém. Eu, que por ver as coisas de modo errado, me aprisio...

Quem sou eu?!

Que perguntinha difícil pra mim. Tão mais fácil seria dizer quem é Deus. A resposta é única, clara, sem dúvidas. Não cabe conjecturas, especulações, filosofias. Deus é. Seus atributos são claros, definidos e definitivos. Já eu... Segundo Clarisse Lispector: “Completa lembra realizada. Realizada é acabada. Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo. Eu vivo me completando... mas falta um bocado.” Eu concordo. Completo, perfeito e imutável só Deus. Eu estou em constante aprendizado (e desaprendendo o inútil e sem valor que aprendi). Como diz a canção de Oswaldo Montenegro, “ Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão. Por que metade de mim é a lembrança do que fui , a ...

O cachorro e a Lua

José Barker era incrédulo. Em um de seus discursos disse: "Se verdadeiramente houvesse Deus, Ele deveria levar-me em consideração. Já que passo a vida negando a Sua existência. Esse Deus não teria que manifestar de algum modo Seu descontentamento com meus discursos ateus?" Do meio da platéia, levantou-se um camponês e lhe respondeu: " Sabe, meu cachorro late para tudo que vê, inclusive pra Lua. Quando a vê subir ao céu, a saúda com latidos ruidosos. E o que a Lua faz?! Segue resplandecendo com todo o seu brilho e formosura, sem preocupar-se com o latido desse ser irracional.   Desta mesma maneira insensata, você age .", disse ao orador. " Ficas latindo ao Todo-Poderoso como o cachorro à Lua. E o que Deus faz? Faz sair o sol sobre bons e maus e faz chover sobre justos e injustos. Porém, chegará um dia em que ajustará contas com todos os seres humanos, assim como diz em Sua Palavra. Ou desprezas, tu, as riquezas da sua misericórdia, benignidade e paciência....

Símbolo de coração com as mãos

Símbolo do amor?!! Esta semana, assisti ao clip "Judas" da Lady Gaga e me chamou a atenção o gesto que ela fez com as mãos: o símbolo do coração. Tudo que ela faz é tão blasfemo e demoníaco, que resolvi procurar sobre este gesto tão utilizado, ultimamente, principalmente, pelos jovens. Existem diversas formas de fazer este símbolo/gesto; surgem inovações a cada dia. A "última" é o "coração com espinhos" ou "chifres"(nome dado pelos jovens, não por mim). Encontrei alguns significados simbólicos do "coração" (que anexei mais abaixo), mas não achei nada de errado, nem de diabólico neste gesto. Mas continuei a pensar: Por que tanta gente, inclusive muitos famosos fazendo e incentivando este gesto? Veja:   Até música já fizeram.  A música incentiva todo mundo a fazer o símbolo do coração com as mãos, que convenhamos já encheu o saco . Vários globais, artistas, cantores e celebridades t...